Com a volta às aulas, pais de crianças em idade escolar começam a se preocupar com uma das principais despesas do mês de janeiro: a compra do material escolar.
Negociar descontos nesta hora é a recomendação que a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon) faz aos pais. “O pagamento à vista é uma forma de barganhar, de conseguir algum desconto. A compra em grande quantidade também pode trazer mais benefícios para o consumidor nessa questão do desconto”, diz a assistente técnica do Procon-SP Maíra Feltrin Alves.
Veja outras dicas para não entrar no vermelho:
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Juntar um grupo de pais. Pela compra comunitária, é possível conseguir produtos diretamente de fornecedores no atacado ou em papelarias, livrarias e editoras que aceitem negociar em grande quantidade.
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Pesquisar preços. De acordo com a Agência Brasil, um levantamento feito pelo Procon entre 19 e 21 de dezembro verificou diferença de 258,49% entre duas lojas no preço de um apontador de lápis. Ele custava R$ 1,90 em uma loja do centro e R$ 0,53 em outro da zona leste da capital paulista.
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Reaproveitar alguns produtos não usados na lista anterior.
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Ficar atento à qualidade dos produtos.
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Outra armadilha para os pais é atender aos pedidos de crianças que querem produtos com desenhos de personagens e com logotipos, geralmente mais caros. Acompanhada das duas filhas, Larissa Maniatakis, de 6 anos, e Mariana Maniatakis, de 12 anos, Sandra tentava evitar esse tipo de compra. “Deixo elas escolherem a capa do caderno. As outras coisas, eu vejo o que é melhor”, contou Sandra.