O jornalista britânico Phil Baty, editor da Times Higher Education (THE) – revista dedicada à classificação de universidades – esteve em Brasília nesta terça-feira (17), a convite do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para fazer uma palestra no auditório do Ministério da Educação.
Baty defendeu o ranqueamento internacional dizendo que o sistema pode influenciar a vida das universidades para melhor, atuando em diferentes áreas. “No caso das próprias instituições, os rankings ajudam os países onde não existem medidas de avaliação e para os alunos, a classificação impulsiona as instituições a melhorar as experiências de aprendizagem”, destacou o jornalista.
Segundo o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, os desafios da internacionalização e o grande alcance do programa Ciência Sem Fronteiras levam as universidades brasileiras a discutir os sistemas de avaliação internacional. “Não temos que quebrar o termômetro. O que devemos fazer é discutir os critérios e os indicadores utilizados no mundo“, afirmou.
Costa lembrou ainda que a expansão das universidades, a partir de 2002, quando o Brasil saltou de apenas 300 mil formados por ano para mais de 1 milhão em 2012, oferece desafios adicionais para o governo e para as próprias instituições, hoje em número de 2.389, sendo que dessas, só 250 são universidades. “Queremos dar passos que apontem para a mudança do patamar de qualidade para a excelência, atendendo à internacionalização, uma tendência mundial”, afirmou o presidente do Inep.