Visita guiada com Glênio Lima acontece neste sábado, 3/06, às 15h, na Caixa Cultural Brasília
Nome da obra: Fusões. Artista: Glênio Lima
Para estimular o diálogo intercultural entre o Brasil e a Austrália, o artista brasileiro Glênio Lima foi convidado para participar da exposição O Tempo Dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália, em cartaz na Caixa Cultural Brasília até 16 de julho de 2017. Conhecedor da arte Yanomami brasileira e Mixteca do México, Lima apresenta a obra Fusões, feita exclusivamente para a mostra. Uma visita guiada com o artista acontece neste sábado, 3/06, às 15h. É gratuita e aberta ao público.
Nascido em Tocantins, Glênio Lima vive em Brasília desde 1960, onde formou-se em Licenciatura em Artes Visuais, na Faculdade Dulcina de Moraes. Desde os anos 1990, desenvolve trabalhos que têm como particularidade a pesquisa alternativa de materiais como pigmentos naturais, velhos artefatos de madeira, metal e brinquedos populares, na produção de pinturas, objetos e instalações. Participou de cerca de 200 exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior, incluindo diversos salões de arte contemporânea.
A exposição O Tempo Dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália é a mais significativa e diversificada coleção de obras de arte dos povos indígenas da Austrália a visitar a América do Sul. As obras que compõem o acervo são de artistas renomados, que já tiveram os seus trabalhos expostos no MoMA e Metropolitan, de Nova Iorque, Bienais como a de Veneza, São Paulo e Sidney, entre outros eventos de prestígio internacional, como o Documenta, em Kassel. “Essa coleção é um presente à população brasileira. Em um acervo de mais de três mil obras, selecionamos aquelas mais significativas. Muitas já foram publicadas em inúmeros catálogos de arte, citadas em teses de dourado e exibidas em várias instituições de importância na Austrália, Europa e Estados Unidos”, conta o curador brasileiro e brasiliense Clay D´Paula, que assina a curadoria com os australianos Adrian Newstead e Djon Mundine.
São mais de 60 obras, selecionadas por importância histórica, com uma linguagem contemporânea e técnicas diversas, tais como pinturas, esculturas, litografia e bark paintings (pinturas em entrecasca de eucalipto), que englobam um período de 45 anos, desde o despertar da comercialização da arte aborígene contemporânea na década de 1970 até o presente. Compõem o acervo obras de arte da Coo-ee Art Gallery, a galeria mais antiga e respeitada em arte aborígene da Oceania. Peças de coleções privadas e instituições governamentais também atravessaram o oceano exclusivamente para esta exposição.
Serviço:
Exposição: O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália
Local: CAIXA Cultural Brasília
Endereço: SBS Q 04 – Lotes 3/4 – Edifício anexo à matriz da CAIXA